Declarar carro no imposto de renda

Você está querendo declarar um carro no Imposto de Renda de pessoa Física e tem muitas dúvidas.

Quer declarar o carro no imposto de renda e não ter dores de cabeça com a fiscalização. Então acompanhe nosso artigo.

Como declarar o carro no imposto de renda na ficha bens e direitos?

E como declarar o quanto lhe pertence e o quanto foi pago de prestação?

Primeiramente vamos citar aqui um exemplo: Esse carro custou R$ 50.000 e você deu R$ 10.000 de entrada e no ano anterior todinho você pagou prestações que equivalem a R$ 15.000 no total do ano anterior.

Você pagou 25.000 e ainda tem muitas parcelas pela frente.

Portanto, na ficha de bens e direitos você vai colocar a aquisição desse carro no código correto. Você vai detalhar qual carro é esse, informando os dados como placa, cor, marca, modelo, ano etc. O quanto esse carro custou no valor da nota fiscal ou o recibo que você obteve de quem te vendeu.

Como declarar o carro financiado no imposto de renda de forma correta?

E agora vem a parte onde você deve ter a maior dúvida: como colocar o financiamento na declaração?

Pois bem, se sabemos que você pagou R$ 25.000 do ano anterior, você vai fazer da seguinte forma: informar o valor do carro de R$ 50.000, e que portanto, foi pago de entrada o valor de R$ 10.000, acrescentar que ao longo do ano  foi pago prestações que equivalem a R$ 15.000.

Dessa forma, na situação em 31 de dezembro do ano em que você se refere, é só informar os R$ 25.000.

Qual é o ponto aqui? O que é que eu devemos chamar atenção?

É muito comum pegarmos declarações que a própria pessoa faz e que de agora em diante um contador vai declarar.

Acontece que eu vemos que a pessoa declara de uma forma equivocada, depreciando o valor do automóvel.

Então ela informa, equivocadamente que pagou R$ 15.000 de prestação em situação em 31 de dezembro. Informa também que pagou R$ 50.000, ou seja, subtraindo e no final das contas lhe pertence apenas R$ 35.000. Quando chegar chegar no final do financiamento, vai aparecer que o valor é zero, e é isso que apresentar para Receita Federal. E no momento da venda tem um grande perigo.

Seguindo neste mesmo exemplo de declaração equivocada, suponhamos que consiga vender este mesmo automóvel por R$ 40.000. Na hora da venda, ela tem que pagar um ganho de capital com imposto de renda sobre o suposto lucro obtivo, e seria assim R$ 40.000-R$ 0.

Se declarou errado, informando que em 31 de dezembro lhe pertencia R$ 0, então o lucro obtido foi de 100%, gerando assim um ganho de capital e aplica-se, neste caso, 15% de imposto de renda.

No entanto, você entende qual é a preocupação no momento de fazer uma declaração assim?

Você terá retificar todas as anteriores e informar tudo correto retroativamente.

O correto é haver uma evolução desse patrimônio e não uma depreciação, como aconteceu no exemplo.

Isso também se dá com declarações, com bens imóveis. O declarante informa financiamentos em que no final das contas deprecia o valor do bem, novamente equivocadamente. Então, ao longo dos últimos 12, 15, 20 anos, ele vem depreciando. E aí, como é que a gente tem que fazer? Retificar, conforme destacamos no exemplo.

Segue abaixo mais vídeos sobre imposto de renda de pessoa física: